A ameaça do coronavírus e gestão de crise estão entre as principais preocupações de muitas empresas ao redor do mundo. Com a disseminação global do vírus, as empresas privilegiam a segurança de seus colaboradores e a maioria dos países tem leis específicas para proteger a saúde e a integridade destes funcionários. Empregadores despreparados podem ser expostos a processos judiciais relacionados à remuneração, invasão de privacidade, discriminação, prática trabalhista injusta e negligência.
Com atenção cuidadosa à segurança, à saúde e à preparação jurídica dos funcionários, as empresas podem minimizar o risco de infecção da equipe e seus próprios riscos legais.
Elegemos algumas recomendações importantes para considerar no plano de ação de sua empresa em um caso como o do coronavírus e gestão de crise. Elas são relevantes para qualquer doença infecciosa que ameace a vida, não apenas o coronavírus, o Covid-19.
1) As empresas precisam dar aos colaboradores informações precisas sobre maneiras de prevenir a propagação da infecção. Isso significa educar os funcionários sobre modos de transmissão e sintomas, compartilhando diretrizes específicas de saúde pública e, de forma mais ampla, direcionando-os às fontes oficiais de informação.
2) A companhia deve implementar medidas para reduzir o risco de transmissão no local de trabalho, como fácil acesso à pias para higiene pessoal ou produtos desinfetantes para as mãos. Além disso, superfícies públicas como corrimões, maçanetas e botões de elevador devem ser regularmente desinfetadas.
3) É necessário também pensar em ações para reduzir a concentração de pessoas nas empresas, como facilitar o trabalho remoto, o trabalho de turno e, talvez, mudanças no layout físico. Tais medidas podem ajudar a proteger a equipe contra infecções.
4) É imprescindível que empresas possuam diretrizes voltadas à segurança e bem-estar dos colaboradores em viagens. Estas diretrizes, comumente chamadas de Duty of Care (dever de cuidar), garantem a segurança do viajante em casos de conflitos políticos, desastres naturais, atos de terrorismo e emergências médicas.
Recomenda-se elaborar um documento, integrado ou não à política de viagens, que apresente os passos e procedimentos em caso de uma situação adversa, tanto sob ótica da corporação como a do viajante.
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É importante também olhar além dos requisitos legais imediatos para os negócios. Por exemplo: uma empresa pode não ser legalmente obrigada a pagar um funcionário durante um período que o impede de ir do local de trabalho porque esse indivíduo estava em viagem pessoal para um lugar onde a transmissão estava ocorrendo. No entanto, optar por não fazê-lo torna mais provável que eles voltem prematuramente ao trabalho, infectando assim outros funcionários, arriscando a continuidade dos negócios, a responsabilidade legal de terceiros, como clientes, e contribuindo para o aumento das infecções.
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