O desafio de manter os participantes envolvidos em ações e experiências em eventos corporativos nunca foi tão grande. A baixa capacidade de atenção, o uso constante de aparelhos eletrônicos sofisticados e o aumento das demandas profissionais dos participantes estão levando os organizadores a desenvolverem alternativas para assegurar o sucesso de um encontro empresarial.
Para garantir que o momento seja significativo, inovador e, acima de tudo, dentro do orçamento previsto, uma das novidades é proporcionar experiências especiais e memoráveis.Quando bem planejadas, as vivências fazem com que o colaborador absorva na prática os conceitos teóricos.
O efeito surpresa é essencial para capturar o engajamento e manter as pessoas focadas na experiência. Além de proporcionar reviravoltas, permite que o público seja impactado pelo inesperado e ajuda a estender a memória afetiva do evento. Essas surpresas ajudam a fornecer conteúdo de maneira mais eficaz, mantendo a atenção dos convidados.
COMO CONSEGUIR O ENGAJAMENTO NATURAL
De acordo com Bruna Heusi, do departamento de Marketing e Cultura da TripService, ações especiais e experiências em eventos corporativos podem incluir, por exemplo, ações com tecnologia de realidade aumentada e aplicativos de interação, tanto com dinâmicas indoors ou outdoor (campo minado, pescaria de objetos, chef em equipe).
Um upgrade no hotel, um voucher de internet livre no voo, uma refeição em um restaurante especial, um mimo no quarto ou até mesmo a extensão da viagem de negócio para uma viagem de lazer (bleisure), também são exemplos de experiências diferenciadas que podem ser proporcionadas aos participantes de um evento. “É uma excelente maneira de criar engajamento de forma natural, já que a instiga a atenção e emoção do participante”, destaca Bruna.
Ser recepcionado no hotel com uma carta escrita à mão e uma cestinha de frutas, por exemplo, estabelece uma reação emotiva com a marca. Um evento que se preocupa com as questões ambientais e utiliza copos ecológicos personalizados que viram brinde também gera engajamento. “Vivências facilitam o processo de aprendizado, o trabalho em equipe e criam ambientes propícios à inovação a partir da troca de conhecimentos e experiências”, lembra Bruna.
AFINAL, TUDO É EXPERIÊNCIA?
De acordo com o sócio proprietário da Jholl Bauer Tecnologia Humana (JDF Desenvolvimento e Treinamento Humano), Jholl Bauer, o próprio evento corporativo já é uma experiência. Para ele, o grande desafio não é criar uma experiência específica,”pois, afinal, tudo é experiência”. “A missão é conseguir usar as experiências em eventos corporativos para transformar e criar algo que possa realmente produzir impactos e gerar resultados”, explica.
A sacada, segundo Jholl, é focar na conversão. Ou seja, transformar uma experiência em algo enriquecedor. “O nosso foco está em fazer a equipe viver, sair do campo teórico e realmente executar”, destaca. Desta forma, a experiência contribui para o envolvimento com a marca e com a promotora do evento através de auto percepção. O objetivo é proporcionar crescimento e evolução tanto para os participantes quanto para a empresa.
Para algumas empresas, uma experiência que provoque discussões calorosas pode ser algo extremamente enriquecedor, pois pode revelar um conflito que estava velado, com a oportunidade de solucioná-lo. Já para outras equipes, um abraço conjunto para a celebração de uma conquista, mesmo que lúdica, pode ser o ápice.“Quando bem pensadas, as experiências em eventos corporativos são transformadoras. Elas têm o poder de trazer clareza aos cenários e ideias do que é necessário lapidar para se obter resultados melhores”, diz o estudioso.
DE GINCANAS A EVENTOS EM BARCO
É fato: a coisa mais importante no cultivo de uma experiência de qualidade é o envolvimento do público. Seja através de uma programação mista ou de um cenário de destino exótico e emocionante. A TripService, por exemplo, já realizou eventos com café da manhã no meio de uma trilha ecológica. Também levou a experiência de um mestre cervejeiro para um evento corporativo com a proposta de que os participantes conhecessem diferentes aromas e propriedades das cervejas de Blumenau num momento de descontração. Promoveu eventos dentro de uma sala de cinema e até em um barco.
“Recentemente, fizemos um trabalho construtivo com uma grande empresa catarinense, onde montamos uma espécie de gincana interna. O objetivo era interagir setores diferentes e fazer eles perceberem que, mesmo tendo opiniões distintas, se complementavam”, destaca Jholl. O grupo também tinhaa missão de fazer uma ativação da equipe com novo posicionamento da companhia.
Para a empresa, foi criada uma gincana repleta de desafios físicos e mentais, onde os participantes tinham metas a serem trabalhados por 8 horas. Isso incluía subir uma montanha, fazer fogo com recursos naturais e se desafiar em uma tirolesa.
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TripService – Transformando a gestão de eventos e viagens corporativas
Depois de ler a matéria, tudo parece óbvio e”tããããão simples”… mas a sacada é, efetivamente, transformar o simples em especial; e, melhor, fazer com que os participantes, transformando os seus “simples em especiais”, também se sintam assim transformados… e transformadores.